O casal de poetas amigos Ianê Mello e Beto Palaio me prestaram uma belíssima e comovente homenagem que gostaria de dividir com meus caros leitores do Emaranhado:
POEMA PARA MÁRCIO RUFINO
Belo Ford roxo
ventava enquanto corria
poesia de faróis acesos
Como pode
a letra viva
viver longe
do livro frio?
Fanzines por conta própria
cantos contos anedotas
onde a poesia frutifica
A vida é seca
no passeio público
arde o pó das rimas
se inclina o fino menino
Rufos de asas finas
vôos de Curupira
verbo solto na Baixada
Tantã de tambores
num alto brado
de humana resistência
biscoitos à meia-noite
Palavras soltas ao vento
mesclam-se à poeira
a terna voz de Rufino
IANÊ MELLO E BETO PALAIO
Um comentário:
Você merece, querido amigo - poeta, essa e outras homenagens.
Grande beijo.
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